A cultura das dietas é uma prisão disfarçada de solução. Ela te promete felicidade e autoestima em troca de restrições, sacrifícios e obediência cega a padrões irreais de beleza. Essa mesma cultura te faz acreditar que sua aparência define o seu valor, que você precisa caber em um molde para ser aceito e que a felicidade está a um número menor na balança de distância.
O problema não é você. O problema é essa cultura que lucra com as suas inseguranças. É uma indústria bilionária que vende produtos milagrosos e dietas restritivas, enquanto alimenta sua insatisfação. Ela se aproveita da sua vontade de mudar, não para te ajudar, mas para te manter preso em um ciclo infinito de culpa, comparação e frustração.
Essa cultura faz você acreditar que seu corpo é inadequado, que você precisa controlá-lo a todo custo, mesmo que isso signifique perder sua energia, prazer e saúde. Ela transforma a comida em inimiga e te faz esquecer que alimentar-se é uma necessidade básica, uma fonte de nutrição e também de prazer.
Quantas vezes você já se sentiu culpado por comer algo que ama? Quantas vezes já olhou para o espelho e desejou ser outra pessoa? Esse é o impacto cruel de uma cultura que te ensina a odiar seu reflexo. Ela ignora que você é mais do que seu corpo. Ignora que sua saúde vai além de um número na balança. Ignora que a felicidade verdadeira não está em privação ou sofrimento.
É hora de romper com essa cultura. De se libertar das amarras de padrões que não têm nada a ver com você. De olhar para a comida como um aliado e não como um inimigo. De se permitir viver com equilíbrio, com escolhas baseadas no que te faz bem de verdade, e não no que prometem as últimas tendências.
Você merece amar seu corpo agora, do jeito que ele é. Mudar, se for sua vontade, é um direito, mas não pode ser uma imposição baseada em vergonha ou pressão social. O objetivo da saúde é viver bem, e isso inclui comer com alegria, se movimentar com prazer e aceitar que o corpo humano é diverso e mutável.
Liberte-se dessa cultura que te controla. Desafie as narrativas que te fazem sentir menor ou insuficiente. Sua liberdade, sua saúde e sua felicidade estão na sua autenticidade, não na busca interminável por um padrão imposto. Você é mais do que suficiente – sempre foi.
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